O
jornal FAÍSCA é baseado numa análise
histórica, política e social a respeito da função do Estado na nossa sociedade
e principalmente em sua relação com os trabalhadores e oprimidos em suas
variadas formas de expressões.
O
Estado na sociedade capitalista é burguês. Isso significa dizer que ele é
controlado e dirigido pela burguesia, através de seus colaboradores:
vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores, presidentes,
ministros, etc. Assim, o interesse que se faz presente no Estado é o de uma
minora exploradora e opressora.
No
entanto, ainda existem paridos e organizações que pregam a ilusão de ser
possível alcançar a emancipação dos trabalhadores por dentro do Estado
capitalista. Ao invés de realizar um tratamento que acabe de vez com as causas
da doença (o capitalismo), preferem dar doses homeopáticas
de analgésicos para aliviar momentaneamente a dor. Desta forma, o mau não é
combatido de forma radical pelos reformistas, e, devido a atual crise do
sistema capitalista, até mesmo as conquistas pontuais já alcançadas estão sendo
retiradas dos trabalhadores.
Por
outro lado, só os trabalhadores são capazes de construir os meios necessários
para alcançar sua própria liberdade. No atual momento histórico, eles são
prisioneiros de diversas formas de alienações da estrutura social burguesa.
Portanto, deve-se ter como princípio uma organização autônoma que atue fora das
esferas institucionais estabelecidas pelo Estado burguês e que apontem o
caminho para uma sociedade onde os trabalhadores possam decidir o destino das
riquezas produzidas socialmente pelo seu próprio trabalho, ou seja, uma
sociedade comunista. É isto que o FAÍSCA se propõe a analisar, debater e
por em prática na luta de classes.